sábado, 6 de fevereiro de 2010

Continuação da matéria anterior:

A ética de Kant é uma ética intencionalista.

LEI MORAL
Lei moral – lei comum a todos os sujeitos morais, que constituí o princípio do agir e o fim da acção.
Esta lei moral radica na boa vontade contra todo o interesse, ganho ou inclinação natural.
A boa vontade para Kant não é condicionada. Todas as acções que são assumidas pelo dever são boas acções. Esta boa vontade não é condicionada, logo não é interesseira (a boa vontade não se deixa influenciar).


ÉTICA RACIONALISTA OU INTENCIONALISTA
IMPERATIVOS


Acções imorais ou contrárias ao dever:
Toda a acção que tem como motivo ou intenção o interesse, inclinação particular, o roubo, a mentira, a morte ou que utilize a pessoa como instrumento a partir do qual se pode atingir um fim é uma acção amoral, pois estas acções são praticadas por puro egoísmo e não por respeito ao dever ou à lei moral a qual o ser humano é legislador e à qual se submete.


A NOSSA VONTADE AGE ATRAVÉS DE IMPERATIVOS QUE SÃO:
“Fórmulas que se exprimem a relação de leis objectivas do querer em geral com a imperfeição subjectiva da vontade deste ou daquele ser racional por exemplo da vontade humana.
Isto significa que a vontade humana deve ser boa, mas nem sempre o é na medida em que pode escolher seguir a sua máxima mesmo que esta não possa ser aceite por todos sem que se ponha em causa a si mesma ou entre em contradição consigo própria.
Quando nós deixamos que a nossa vontade seja contaminada pelo subjectivo então nós estamos a por a nossa própria razão à frente. A nossa inclinação natural é para a inércia. O que define o ser humano é a racionalidade. Muitas das vezes submetemos a nossa vontade à subjectividade.

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