quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Resumo da aula do dia 22 de Janeiro


SUMÁRIO:
A necessidade da fundamentação da moral.
Ética racionalista ou intencionalista.







Ética racionalista ou intencionalista – Biografia

Nota inicial: A ética Kantiana intitulada como racionalista, formal, deontológica (do dever) e intencionalista.

Emmanuel Kant

Kant nasceu, estudou, leccionou e morreu em koenigsberg. Jamais deixou essa grande cidade da Prússia Oriental, cidade universitária e também centro comercial muito activo para onde afluíam homens de nacionalidade diversa. A vida de Kant foi austera (e regular como um relógio). Levantava-se às 5 horas da manhã, fosse Inverno ou Verão, deitava-se todas as noites às dez horas e seguia o mesmo itinerário para ir de sua casa à Universidade.
Duas circunstâncias fizeram-no perder a hora: a publicação do Contrato Social de Rousseau, em 1762, e a notícia da vitória francesa em Valmy, em 1792. Segundo Fichte, Kant foi “a razão pura encarnada”.


FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES


• Obra (de teor ético que vamos abordar) – Fundamentação da Metafísica dos Costumes (1785), Lisboa editora, 1998.

• Fundamentação da teoria ética de Kant – Conceito de Boa vontade ou consciência racional do sentimento do dever.


• Definição do conceito de vontade – faculdade de escolher apenas aquilo que a razão reconhece como necessário ou bom, sem a intervenção de qualquer inclinação. Vontade superior, boa vontade que age por respeito ao dever.

Mostra-nos que temos que agir numa perspectiva não individualista, temos cada vez mais tentar melhorar a sociedade não pensando só em nós.

A BOA VONTADE

Características deste fundamento.
A boa vontade está submetida a si própria e à intenção sbujacente, daí que possua um valor absoluto independente dos resultados ou das consequências.
por esta razão dons da natureza – talentos do espírito, como a inteligência qualidades do temperamento como a coragem, a compaixão, temperatura e dons da fortuna, como o poder e a riqueza, bem-estar e a felicidade quando não resultam da boa vontade, são apenas qualidades que podem degenerar em defeitos.


O ser da boa vontade é o querer. A boa vontade é boa porque quer agir bem, ou seja autonomamente para além de todas as inclinações sensíveis e naturais (chama-se inclinação a dependência em que a faculdade de desejar se encontra das sensações determinadas pela necessidade das leis da natureza.), interesses (chama-se contingente dos princípios da razão. Isto significa que a vontade age em conformidade com o dever, mas não puramente por dever, na medida em que age por interesse próprio, embora esta acção possa coincidir com a acção moral também chamada por dever.)


LEI MORAL


• Lei moral – lei comum a todos os sujeitos morais – que constituí o princípio do agir e o fim da acção. Esta lei moral radica na boa vontade contra todo o interesse, ganho ou inclinação natural.


• Se eu devo posso, é pela liberdade que o ser humano deve e pode vencer todas as inclinações sensíveis que se opõem à virtude.


• Pelas razões apontadas o conceito de dever contém em si a boa vontade.


O DEVER


• Se eu devo posso, é pela liberdade que o ser humano deve e pode vencer todas as inclinações sensíveis que se opõem à virtude.


• Pelas razões apontadas o conceito de dever contém em si a boa vontade.


• O dever é uma obrigação moral que só é inteiramente cumprida se agirmos por respeito e amor ao dever sem outras condições ou obstáculos subjectivos – sejam estas inclinações, desejos, interesses. Por isto o amor e o respeito ao dever incondicional.

 A acção moral por respeito ao dever. A acção só é por dever, isto é a acção só é moral quando nela a intenção ou o motivo coincide com o dever. As consequências efeitos exteriores à minha acção nada me dizem acerca da intenção da acção A acção moral está por isto centrada na intenção boa determinada pela racionalidade da nossa vontade.

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