domingo, 2 de maio de 2010
Aspectos polémicos da filosofia
Ética de Kant
- Não permite resolver situações de conflito de valores.
- Negligência a vertente afectiva do ser humano e a sua influência na vida moral.
- Esquece que a responsabilidade não se circunscreve á própria acção, mas abrange também as consequências que dela decorrem.
Ética utilitarista
- Teoria ética elaborada nos séculos XVIII e XIX por Bentham e Stuart Mill.
Definição de utilitarismo
- O utilitarismo é uma doutrina baseada no principio de que a nossa acção deve ter como ultimo fim a maior felicidade para o maior numero de pessoas.
Ética de Stuart Mill e sua Biografia
- Esta ética é conhecida como empirista, material, utilitarista, consequencialista e teleológica.
- Jonh Stuart Mill (1806 -1873) nasceu em Londres. Foi educado pelo seu pai, James Mill , que lhe impôs um rigoroso plano de estudo: aos três anos estudava grego e a partir dos sete matérias como latim, artimétrica, historia e muitas outras.
- Cedo se dedicou as ideias empiristas e em particular a filosofia de Hume e Jeremy Bentham.
- Stuart Mill ficou conhecido não apenas como um dos grandes divulgadores das ideias empiristas, mas também como o criador de uma concepção moral – o utilitarismo.
A ética utilitarista
Características da ética utilitarista:
1. Consequencialista
2. Centrada na felicidade
3. Centrada nos prazeres mais elevados
4. Uma ética naturalista
1- Consequencialista
Teleológica – avalia as acções em função das consequências.
A acção em si não é considerada boa ou má, o que interessa são as consequências decorrentes.
Pretende-se sempre as consequências melhores.
2- Centrada na felicidadeAs consequências com o valor moral são as que promovem a maior felicidade para o maior número de pessoas, entendendo-se felicidade como prazer e ausência de dor.
Prazer e felicidade valem por si, ou seja, não têm valor instrumental, não são meios para um fim.
3- Centrada nos prazeres mais elevados
Distingue prazeres superiores de inferiores; intelectuais de sensuais.
Há para Mill, prazeres mais valiosos e desejáveis do que outros.
Para os distinguir propõe como critério de decisão os juízes imparciais.
4- Uma ética naturalista
Explica o valor moral das acções apelando apenas a características naturais dos seres humanos.
Isto significa que procura sempre o prazer e foge à dor. É a natureza que dita que o bem seja o prazer e o mal a dor.
Em resumo – o principio de maior felicidade para todos – o bem estar – é aquilo para o qual nos sentimos naturalmente inclinados.
O meio é por isso consequência dos nossos actos e não radica na intenção ou motivo.
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